O vrummmmm das fábricas<br>que não existe

O vrummmmmm das fábricas que não existe
Os motores que não roncam, porque nada produzem

O ui, ui, ai, ai que paira no ar
nas algibeiras vazias
do terceiro estado
desta nação trespassada, arrendada ou vendida?

O toque-toque que se ouve nas portas e nos passos
daqueles que pedindo auxílio
perderam uma construção destinada a habitação
indo à procura de uma cova com fundo

O penhor e penhora
dos anéis que não têm dedos
este vrummmmmmmmmmm dos aviões
dos comboios e dos autocarros
levando desterrados para terra-longe
porque aqueles que estão nos negócios públicos
assim o dizem, assim o aconselham...

Vrummmmm
Ui, ai, ui, ai
Vrummmmm...

Não vou por aí, fico por aqui!

João Mariano





Mais artigos de: Trabalhadores

Em greve pelos salários

Os trabalhadores do Contact Center da EDP, em Seia, trabalham para uma empresa que dá lucros milionários aos accionistas. Não aceitam receber apenas o salário mínimo, nem o roubo no valor das horas.

Fenprof rejeita «mínimos»

A Federação Nacional dos Professores considerou ilegal a exigência de serviços mínimos na greve de 17 de Junho e vai amanhã tomar decisões sobre os próximos passos da resposta à ofensiva do Governo.

Devolvam os feriados!

Decorre hoje, em todo o País, uma jornada de protesto e luta contra o roubo dos feriados e a imposição de trabalho gratuito. Convocada pela CGTP-IN, esta é uma acção que passa pela realização de greves, paralisações,...

Cofinca promete pagar

Ao fim de uma semana de greves parciais, pelo pagamento dos salários em atraso e por garantias quanto ao futuro da empresa, os trabalhadores da têxtil Cofinca, em Vila Verde, decidiram na segunda-feira retomar a laboração, porque a administração assumiu o compromisso de usar,...